A Mentalidade de Vítima do Grande Guerreiro Pagão
Varg Vikernes se apresenta como o defensor do verdadeiro espírito europeu, um homem que despreza fraqueza, sentimentalismo e a modernidade decadente. O problema? Ele próprio não segue essa lógica.
Varg Vikernes é um músico norueguês mais conhecido por sua banda de black metal, Burzum, e por seu histórico criminal do que exatamente pela música que fez. Para quem não sabe, ele foi preso em 1994 pelo assassinato de Euronymous, guitarrista da banda Mayhem, e por incendiar igrejas na Noruega — o que já mostra um pouco do seu “compromisso” com a luta contra o cristianismo. Passou 15 anos na cadeia e, ao sair, trocou os palcos pelo teclado, se tornando uma espécie de filósofo neopagão do Twitter.
Hoje, ele tem um site e tinha um canal onde compartilhava suas opiniões sobre paganismo, identidade europeia e críticas à modernidade, mas foi banido por postar opiniões bigodistas (acredito eu, não sei o motivo ao certo, mas conhecendo a figura…). Ele defende que os europeus precisam retornar às suas raízes tribais, abandonar o cristianismo (que ele chama de “judeu-cristianismo”) e rejeitar completamente os valores da sociedade ocidental atual. Sua visão é uma mistura de nacionalismo europeu, tradicionalismo pagão e um toque de teoria da conspiração, onde tudo que deu errado na Europa começou com a conversão ao cristianismo.
Alguns o acusam de ser nazista, outros o chamam de apenas um radical excêntrico. Ele próprio já fez comentários sobre raças e etnias, e seu desprezo pelo cristianismo frequentemente vem acompanhado de um viés antissemita. No entanto, hoje em dia, palavras como “nazista” e “fascista” são jogadas para qualquer um que discorde da agenda progressista, então esse rótulo perdeu o significado (parabéns pra vocês progressistas, conseguiram essa façanha!). Não sei se ele é nazi ou não (se ele for, é covarde até pra sair do armário), mas hoje eu descobri que ele tem o conhecimento de um símio sobre a história do próprio continente.
E minha intenção aqui não é demonizá-lo com clichês. Na verdade, o que me interessa são as contradições hilárias do Varg, especialmente a forma como ele se coloca como um grande defensor da brutalidade e da força, mas ao mesmo tempo adota uma mentalidade de vítima ressentida. Afinal, para alguém que prega que só os fortes sobrevivem, ele passa tempo demais reclamando sobre como os pagãos foram injustamente massacrados pelos cristãos malvados… MAS, vamos começar do começo!
Você É o Que Você É – E Lugar Nenhum no Mundo Vai Mudar Isso
Se você acha que não está acontecendo uma tentativa de substituição cultural e étnica na Europa, das duas uma: ou você está cego, ou você acha que isso é algo bom.
Os sinais estão aí para quem quiser ver. Governos europeus promovem uma política de imigração descontrolada, sem exigir qualquer tipo de assimilação cultural (e mesmo que se fosse o caso, a ideia de assimilação cultura por si só é uma coisa patética), enquanto qualquer um que questione isso é chamado de “racista” ou “xenófobo”. Isso não é teoria da conspiração, é um fato observável.
E aqui entra um ponto onde eu concordo com Varg Vikernes. Os europeus têm o direito de preservar sua identidade. Se eles querem manter sua cultura, sua língua e sua raça, isso é um problema deles. Assim como um japonês quer preservar o Japão para os japoneses, um norueguês deveria querer preservar a Noruega para os noruegueses.
Vocês viram por exemplo a campanha patética que o governo corrupto do Presidente Mula fez? Com os bonés dizendo “brasil é dos brasileiros”?
Pois então. Não foram acusados de nada. Eu concordo com a tese, apesar dos idiotas do governo bostileiro terem feito isso de uma forma totalmente… nem sei a palavra. Jesus.
Mas, enfim, isso deveria ser óbvio! Mas só é ruim quando é um branco médio europeu ou americano, ai não pode, ai é nazismeee! A doutrinação progressista de hoje faz com que essa simples afirmação pareça algo ultrajante. Vocês são patéticos, acusaram tantas pessoas de serem nazi, que quando surge um de verdade é até difícil saber se o cara é mesmo ou se é histeria de putinha twitteira.
Agora, diferente do Varg, eu sou católico, PARDOLA miscigenado e brasileiro. E, obviamente, Varg teria pouca ou nenhuma consideração por alguém como eu, já que ele tem uma visão bem diferente da minha sobre raça e identidade. Ele vê qualquer mistura como uma corrupção, qualquer influência externa como uma invasão. Eu não vou tão longe.
Mas há um princípio em comum: a imigração em massa não é um processo natural, e sim uma estratégia política e até uma arma de guerra. Nenhuma civilização sobrevive depois de permitir que milhões de estrangeiros entrem sem qualquer tipo de critério. A história está cheia de exemplos disso. O Império Romano não caiu apenas por corrupção interna, mas também porque foi invadido e diluído por povos bárbaros (os povos de Varg KKKKKK) que não compartilhavam seus valores. O mesmo está acontecendo agora na Europa moderna.

E antes que venham com o papo de “mas cultura é fluída!”, vamos ser diretos: O que é um norueguês? O que é um francês, um alemão ou um inglês? Eles são povos específicos, com raízes, história e cultura próprias. Eles não são brasileiros, não são árabes, não são africanos, não são muçulmanos. Isso não quer dizer que um estrangeiro nunca possa se integrar, mas a ideia de que basta pisar em um país e automaticamente virar parte do povo é uma mentira absurda.
Um país pressupõe: uma FRONTEIRA, um povo, uma língua, uma cultura, uma raça. Quando você destrói isso, o país deixa de existir como identidade e vira apenas um território ocupado por pessoas aleatórias.
Então, nesse ponto, eu entendo Varg. Ele não é um monstro por querer preservar suas raízes. Podemos discordar sobre muita coisa — e discordamos — mas a ideia de que cada povo tem o direito de existir e manter sua própria identidade não deveria ser polêmica.
E por mais que possa doer o seu coraçãozinho progressista, sinto te dizer: você é o que você é, e você é da onde você veio. Simples assim.
Já pensei inúmeras vezes em deixar o Brasil. Ainda penso. Não me identifico com esse povo, não sou patriota, acho essa República uma desgraça eterna que só trouxe instabilidade e mediocridade. Tenho vergonha do país em que nasci e, se pudesse, talvez tivesse nascido em outro lugar. Mas aqui está o problema: não importa para onde eu vá, sempre serei o que sou.
Eu nem gosto de me definir como brasileiro, prefiro dizer que sou sul-mato-grossense, e isso já é mais do que o suficiente. Porque, para mim, “brasileiro” não significa nada além de uma identidade imposta por um governo falido. Mas mesmo que eu fosse para outro país, você acha que eu me tornaria norueguês só porque aprendi a falar norueguês?
Óbvio que não.
Agora imagine algo ainda pior: imigrantes que chegam na Noruega e nem a língua aprendem, nem fazem esforço para se integrar, mas exigem direitos e querem mudar a cultura local para se encaixar melhor. Isso é o que acontece hoje em diversos países da Europa. As cidades europeias estão cada vez mais fragmentadas, com guetos onde imigrantes vivem exatamente como viviam em seus países de origem, sem qualquer respeito pelo lugar que os acolheu. E quem ousa questionar isso é chamado de racista.
Mas aqui, novamente, está a verdade que poucos querem aceitar:
Um país pressupõe um povo, uma cultura, uma fronteira.
Não adianta fingir que nações são apenas um conjunto de leis e territórios. Isso é um conceito artificial e fraco, criado por gente que acha que dá para transformar qualquer lugar do mundo em uma sociedade aberta e multicultural sem consequências. O problema é que o mundo real não funciona assim.
O projeto globalista falhou miseravelmente. E continuará falhando, porque as pessoas não são peças intercambiáveis em um tabuleiro. A Europa está acordando para essa realidade. A ascensão de partidos nacionalistas, as revoltas populares, as tensões políticas... Tudo isso é um reflexo de um povo que percebeu que, se não reagirem agora, vão desaparecer.
E, nesse ponto, Varg não está errado. Ele pode ser radical, pode ter visões extremas, mas ao menos ele entende que a identidade de um povo precisa ser preservada — e que, se não for, esse povo será substituído.
Agora, se você acha que isso é “exagero”, espere mais alguns anos. A Europa já está em chamas, e a tendência é o fogo se espalhar.

Outra coisa em que concordo com Varg é no direito ao paganismo. Sempre admirei a cultura nórdica e suas tradições. O paganismo nórdico, com suas sagas épicas e histórias de guerreiros lendários, é algo fascinante. Os vikings foram brutais, foram guerreiros, foram conquistadores. Eles partiram da Escandinávia em seus dracares, enfrentaram mares desconhecidos, desafiaram impérios e deixaram um legado que ecoa até hoje. E, sinceramente, o que há de errado nisso? O que há de errado em um povo ter orgulho de seus antepassados? Se um nórdico sente que sua verdadeira identidade está nos deuses antigos, nas tradições de seus ancestrais, quem sou eu para dizer que ele não pode ser pagão?
Varg tem todo o direito de ser pagão, se acredita que isso representa suas raízes. Assim como outros europeus têm o direito de serem católicos.
Ou será que alguém vai negar o catolicismo da Europa do Sul?
O catolicismo italiano? O catolicismo português e espanhol?
Achar que a Igreja Católica não foi essencial para a formação da Europa é simplesmente ignorar a história. Se você acha isso, meu amigo, só posso dizer uma coisa: Faz o L.
A Igreja construiu a civilização ocidental. Se hoje há universidades, ciência, filosofia, leis estruturadas, é porque a Cristandade carregou o mundo nas costas durante séculos. E é justamente aqui que Varg e eu estaríamos inevitavelmente em lados opostos.
Porque, por mais que ele lute contra isso, a verdade é uma só: os pagãos já perderam.
Sinto muito informar, mas Cristo é o seu Rei, Varg.
A cruz prevaleceu acima dos martelos pagãos, e nada mudará isso. A história já foi escrita, e os cristãos venceram essa batalha há mais de mil anos. Mas, se há algo digno de respeito, é o fato de que, no final das contas, sempre será uma honra lutar contra inimigos fortes.
O paganismo pode resistir aqui e ali, pode tentar reerguer-se nas sombras, mas no fim das contas, a cruz já foi cravada no coração da Europa — e dali nunca mais sairá.
Não acho que valorizar as tradições, a cultura e o passado bata de frente com o cristianismo. A sede do catolicismo fica em Roma, e ninguém pode negar o papel central que a Igreja teve na formação da Europa. O Ocidente tem uma história simplesmente foda em todos os sentidos. Desde os guerreiros pagãos até os cruzados católicos, há algo grandioso em tudo isso. Guerreiros com convicção, homens que lutaram, conquistaram, protegeram seu povo e seu legado.
Então, para mim, tradição e cristianismo não se anulam. Na verdade, eles andam juntos.
Mas para Varg? Para ele, sim.
E aqui começamos nossas discordâncias.
Varg e Suas Contradições – O Guerreiro que Se Vitimiza
A primeira grande ironia do Varg é que, apesar de idolatrar um passado guerreiro e brutal, ele mesmo adota uma mentalidade de vítima.
O cara passa o tempo todo reclamando que os pobres pagãos foram massacrados pelos cristãos malvadões, que a Igreja destruiu sua cultura, que o paganismo foi apagado à força. Parece discurso de militante progressista chorando por reparação histórica.
Pera aí, Varg… cadê aquela visão de mundo forte, guerreira e brutal…? você prometeu :(
Se você realmente acredita na sobrevivência do mais forte, então admita que os cristãos venceram porque foram mais fortes. Foi uma guerra de culturas, e a cruz prevaleceu sobre o martelo de Thor. Fim.
Mas não. Ele precisa se vitimizar.
Ele quer um mundo onde os nórdicos são os grandes guerreiros supremos, mas quando se trata da cristianização da Europa, ele pinta os pagãos como coitadinhos indefesos, esmagados pelos malvados seguidores de Cristo.
A verdade é que a conversão ao cristianismo não foi uma mera imposição externa. Muitos povos adotaram a fé cristã por escolha própria, porque enxergaram nela uma visão de mundo mais profunda, mais universal. O próprio Clóvis, rei dos Francos, se converteu ao catolicismo e usou a fé cristã como um fator de unidade para seu povo.

Então, se Varg quer mesmo bancar o guerreiro, ele deveria aceitar a derrota e seguir em frente. Mas não. Ele quer chorar pelos “pobres pagãos oprimidos”.
E esse é o tipo de contradição que simplesmente não faz sentido para mim.
O que me proponho a discutir aqui não é se Varg é um monstro ou um gênio incompreendido, mas sim as ironias que permeiam sua visão de mundo. Porque, convenhamos, tem coisa muito engraçada no que ele diz.
Vamos começar com a ironia mais básica: Varg odeia o cristianismo, mas nasceu com o nome de Kristian Vikernes… sério. KKKKKKKKKKKKKK tipo, você já nasceu perdendo pra Cristo Rei.
O cara precisou mudar o próprio nome para tentar apagar esse fato. Um guerreiro nórdico forte e implacável… mas que não consegue lidar com o próprio nome de batismo.
Mas isso é só um detalhe. A ironia principal é a mentalidade de vítima.
Varg prega um mundo baseado na brutalidade, na força, na sobrevivência dos mais aptos. Ele exalta o passado guerreiro e violento dos povos pagãos… mas quando o cristianismo venceu, aí ele começa a chorar.
Os pagãos foram “coitadinhos massacrados” pelos cristãos? Ué, e a lei do mais forte? Se perderam, então não eram os mais aptos, certo?
Mas nada resume melhor essa vitimização do que um dos textos dele:
O Choro de Varg em “The Glorious Cathedrals of Europe”
Esse texto dele é uma das coisas mais engraçadas que já li. Parece que foi escrito por um estudante de humanas com cabelo roxo chorando porque perdeu um debate no Twitter.
O título já dá o tom: “As Gloriosas Catedrais da Europa”.
Beleza. Você pensa que vai ler algo sobre arquitetura, arte, a grandeza das catedrais. Mas não. É um textão choroso sobre como os malvadões cristãos destruíram a cultura pagã.
Vou destrinchar algumas partes desse choro aqui, vamos lá:
1) A Mentira de Que o Cristianismo “Destruiu” a Cultura Europeia
Varg escreve basicamente:
“Os cristãos queimaram templos pagãos, assassinaram sacerdotes e erradicaram a verdadeira cultura europeia.”
Ah, sim. Porque a Europa sumiu do mapa depois do cristianismo, né?
Porque, com o cristianismo, não houve nenhuma civilização gloriosa, nenhuma grande catedral, nenhuma obra-prima da arte e da literatura, nenhuma revolução filosófica ou científica… O problema desse argumento é que ele simplesmente ignora toda a Idade Média e toda a construção da civilização ocidental. Se os cristãos tivessem realmente erradicado a cultura europeia, como ele diz, então por que tanta coisa pagã sobreviveu?
Os mitos nórdicos, a filosofia grega, os épicos germânicos, tudo isso chegou até nós porque os próprios monges cristãos preservaram essas histórias e registraram tudo. O próprio Tolkien, que Varg adora, bebeu diretamente da cultura pagã – e era católico.
Então esse argumento não se sustenta.
2) A Hipocrisia Sobre a “Imposição” do Cristianismo
Outro coisa que ele fala muito é:
“O cristianismo foi forçado sobre os europeus com brutalidade. Eles não tiveram escolha.”
Olha, Varg… quem eram os vikings mesmo?
Não eram exatamente santos pacifistas, né?
Os vikings escravizavam, saqueavam, estupravam, pilhavam cidades inteiras, queimavam igrejas e massacravam cristãos sem piedade.
A cristianização da Escandinávia foi um processo que envolveu tanto violência quanto conversões voluntárias. Mas dizer que os nórdicos eram anjinhos inocentes que só queriam cultuar Odin em paz e foram esmagados pelos cristãos semitas malvados é simplesmente desonesto, e bem tchola. Tipo… vira macho, bixo, sei lá.
3) O Papo de Que “A Idade das Trevas Foi Culpa do Cristianismo”
Varg também repete aquela velha história de que os cristãos atrasaram o conhecimento, proibiram a ciência, condenaram a matemática, blá blá blá. Vou responder muito isso ao longo do texto (talvez fique repetitivo, mas tão repetitivo quanto as criticas dele as respostas tem que ser também.).
Ele basicamente escreve:
“Tudo que era conhecimento foi proibido porque era considerado pagão.”
Pô, então como explicamos as universidades medievais, a arquitetura gótica avançadíssima, os estudos astronômicos feitos por monges, a filosofia escolástica que serviu de base para o pensamento ocidental?
Se o cristianismo proibiu o conhecimento, como é que Copérnico, Galileu, Descartes, Newton e tantos outros surgiram dentro da civilização cristã? Esse argumento de que o cristianismo “apagou” o conhecimento é uma falácia histórica repetida por gente que nunca leu um livro sério sobre o assunto.
O Renascimento, que Varg diz ser “o retorno dos ideais pagãos”, na verdade foi financiado por príncipes católicos e pelo próprio Vaticano.
Sim, Varg. Foram os papas que bancaram a arte renascentista que você tanto admira. Sorry to wake you from your wet dreams, mate…
A Ilusão do “Despertar Pagão” e a Distorsão Histórica de Varg
Agora, vamos destrinchar mais esse delírio vitimista do Varg.
Ele basicamente diz que o Renascimento era um “despertar pagão”, mas que em algumas partes da Europa o cristianismo ainda não tinha corrompido tudo, então a herança pagã ainda estava forte.
E aí, claro, os malvadões cristãos tiveram que reagir queimando mulheres vivas para impedir esse retorno glorioso do paganismo.
E, como cereja do bolo, ele solta a pérola de que os cristãos “baniram” os teatros e destruíram a cultura grega.
Vou refutar isso ponto por ponto, porque tem tanta besteira aqui que puts que parola.
1) O Renascimento NÃO Foi um “Despertar Pagão”
Primeiro, vamos acabar logo com essa falácia.
O Renascimento não foi uma revolta pagã contra o cristianismo.
Pelo contrário: ele foi financiado e incentivado pela Igreja Católica.
Quem bancou Michelangelo, Da Vinci, Botticelli e Rafael? Foram os papas.
Quem preservou os manuscritos gregos e romanos que serviram de base para o Renascimento? Foram os monges copistas cristãos durante a Idade Média.
Se os cristãos quisessem erradicar completamente a cultura clássica, eles teriam simplesmente queimado tudo, e acredite, eles podiam fazer isso. Mas eles preservaram esses textos e, séculos depois, usaram esse conhecimento para impulsionar o Renascimento.
A noção de que o Renascimento era um movimento “pagão” contra o cristianismo é uma invenção moderna, sem embasamento histórico sério.
Os próprios renascentistas eram cristãos! Leonardo Da Vinci, por exemplo, pintou “A Última Ceia”. Michelangelo esculpiu a Pietà e pintou a Capela Sistina!
Michelangelo era um católico devoto cuja fé se aprofundou no fim de sua vida. Junto com Rafael, ele foi matriculado na Ordem Franciscana Secular.
Sua poesia inclui os seguintes versos finais do que é conhecido como poema 285 (escrito em 1554):
"Nem a pintura nem a escultura poderão mais acalmar minha alma, agora voltada para aquele amor divino que abriu seus braços na cruz para nos acolher."
Se isso foi um “despertar pagão”, foi o pior despertar pagão da história BICHO KKKKKKKKK.
2) “Os Cristãos Queimaram Mulheres Para Impedir o Paganismo”
Aqui, Varg tenta vender aquela narrativa de que a caça às bruxas foi uma campanha cristã para eliminar os resquícios do paganismo.
Só que isso não faz sentido nenhum quando olhamos para os fatos, ele bota todos os cristãos no mesmo balaio e que se foda a lógica.
Primeiro: a caça às bruxas aconteceu principalmente na Europa PROTESTANTE, não na Europa católica. Se a Igreja Católica fosse essa entidade suprema da repressão, por que as maiores perseguições aconteceram nos países que já tinham rejeitado o catolicismo?
Segundo: A maioria das mulheres acusadas de bruxaria não eram pagãs praticantes, e sim cristãs comuns, acusadas injustamente por vizinhos e autoridades locais.
Não havia uma “grande conspiração” contra o paganismo. A paranoia da caça às bruxas era mais fruto de histeria coletiva do que de uma política sistemática.
Terceiro: A ideia de que as parteiras pagãs foram substituídas por “médicos cristãos incompetentes” é puro revisionismo barato. A medicina estava evoluindo e, sim, durante um período de transição, algumas práticas médicas pioraram antes de melhorarem de vez. Isso acontece em qualquer mudança histórica significativa. Mas dizer que o cristianismo “fez o parto se tornar mais perigoso” é só mais uma tentativa patética de transformar o cristianismo em bode expiatório para tudo.
3) “Os Cristãos Baniram o Teatro Grego” – Uma Mentira Absurda
Essa é de longe a parte mais ridícula do texto de Varg.
Ele solta essa afirmação categórica:
“Os cristãos baniram os teatros gregos!”
Tá. Vamos ver se isso faz algum sentido.
Se os cristãos “baniram” o teatro, como é que durante toda a Idade Média e o Renascimento a Igreja foi uma das maiores patrocinadoras do teatro europeu? Jesus, me ajuda te ajudar ai bixo.
O teatro não desapareceu, ele evoluiu dentro da nova sociedade cristã.
Os teatros gregos caíram em ruínas não porque foram banidos, mas porque o próprio Império Romano entrou em colapso.
Roma caiu, meu filho. E quando um império inteiro desmorona, infraestruturas ficam abandonadas. Isso não significa que os cristãos deliberadamente destruíram tudo.
Pelo contrário: a própria tradição teatral sobreviveu dentro da cultura cristã!
Se os cristãos fossem tão inimigos do teatro, como é que surgiram as peças religiosas medievais, os dramas sacros e, depois, a tradição teatral que levou a Shakespeare e ao teatro moderno?
Esse argumento é tão forçado e desonesto que chega a ser triste.

Continuando, no texto ele basicamente afirma que o cristianismo destruiu toda a educação, proibiu dança, tribalismo, história, matemática, medicina, higiene e arte.
Parece até que os cristãos transformaram a Europa num deserto intelectual onde todo mundo era analfabeto, sujo e ignorante. Engraçado que é exatamente assim que os progressistas retratam a Europa medieval, né? KKKKKK
Mas, claro, nada disso é verdade.
Ponto por ponto:
1) “A Educação Era Universal no Mundo Antigo, Mas os Cristãos Acabaram Com Ela”
Isso aqui é simplesmente falso.
Sim, no mundo greco-romano, havia educação, mas ela não era acessível para todos.
A ideia de “todo mundo sabia ler e escrever” é pura fantasia.
A realidade era esta:
A educação na Grécia e Roma era elitista. Apenas cidadãos ricos podiam pagar por uma boa instrução.
A maioria da população do Império Romano era analfabeta. Escravos, camponeses e mulheres raramente recebiam educação formal.
O fim do Império Romano não foi culpa do cristianismo. Roma caiu por razões políticas, militares e econômicas, não porque “os cristãos odiavam a educação”.
Agora, adivinha quem foi o grande responsável por manter a educação viva depois da queda de Roma…?
Não vou falar…
Ragnar…? Lula? Quase…
Thor? Deve ter sido Thor…
Odin? Zeus…
Nah.
Sim, amiguinho.
— NÃOOOO!!!
SIM.
A Igreja Católica.
Os mosteiros cristãos preservaram e copiaram manuscritos gregos e romanos durante séculos. Foi graças aos monges copistas que a filosofia de Aristóteles, Platão e Cícero sobreviveu e pôde ser estudada mais tarde.
Além disso, foram os cristãos que criaram as universidades na Idade Média.
A Universidade de Bolonha (1088), de Oxford (1096) e de Paris (1150) foram fundadas pela Igreja. (fun fact: até o século XIX, as principais universidades do mundo ainda eram ligadas à Igreja. Harvard, Oxford, Cambridge – todas começaram como instituições cristãs.)
A escolástica medieval, desenvolvida por pensadores católicos como São Tomás de Aquino, ajudou a resgatar e desenvolver a lógica aristotélica.
Durante a Idade Média, só na França, surgiram mais de 70 universidades! (quase quebrou o recorde de Lula que no seu primeiro mandato fundou 203023 universidades e fez o pobi vua de aviaum, quase…)
Então, não, o cristianismo não destruiu a educação.
Pelo contrário, ele foi um dos principais responsáveis por estruturá-la na Europa.
2) “Dança Foi Banida Como ‘Pagã’”
Isso é outra mentira completamente lulzzz. E sim, ele diz isso no texto. Pode ler aqui completo inclusive.
“It does not stop there though! Dance was banned as “Pagan”
Se dançar era proibido, como é que a dança folclórica europeia sobreviveu por toda a Idade Média e até hoje? Puta que pariu KKKKKKK
As cortes medievais tinham danças tradicionais.
As festas religiosas incluíam danças.
As celebrações camponesas eram cheias de música e dança.
A Igreja criticava alguns tipos de dança considerados obscenos, mas nunca fez uma campanha para eliminar a dança como um todo.
3) “O Cristianismo Baniu o Tribalismo e Criou Reinos”
Aqui, Varg simplesmente não entende história.
Os reinos europeus surgiram porque o Império Romano caiu, não porque o cristianismo os impôs.
A Idade Média foi marcada por lealdades tribais e familiares. O feudalismo era baseado em vínculos entre senhores e vassalos, que nada mais eram do que uma forma evoluída do tribalismo.
Os reinos medievais eram profundamente ligados à identidade étnica. O Reino Franco era dos francos, o Reino Visigótico era dos visigodos, e assim por diante.
Se tribalismo tivesse sido “banido”, a própria identidade nacional europeia não teria se desenvolvido.
4) “A História Foi Substituída Por Mentiras e Propaganda Cristã”
Essa parte é muito engraçada, porque quem está reescrevendo a história aqui é o próprio Varg. Parece até uma projetada do que ele faria se pudesse.
A Igreja preservou a história clássica!
Os monges copistas transcreveram os textos históricos da Antiguidade.
Os primeiros historiadores medievais eram monges e sacerdotes.
A tradição historiográfica europeia nasceu dentro do cristianismo.
Se não fosse pelo cristianismo, muito do que sabemos sobre o passado greco-romano teria se perdido para sempre.
fun fact: o conceito moderno de historiografia (como um estudo sistemático e crítico da história) surgiu dentro da tradição cristã medieval. O primeiro grande historiador medieval, Beda, o Venerável, era um monge.
5) “Matemática Foi Reduzida a Contar a Data da Páscoa”
Aqui ele mostra mais ignorância sobre a contribuição da Igreja para a ciência.
Os estudiosos cristãos preservaram e expandiram o conhecimento matemático clássico.
Roger Bacon e outros clérigos desenvolveram a matemática medieval.
A matemática foi essencial para a arquitetura gótica e para os cálculos astronômicos da época.
Se os cristãos só se preocupassem com a data da Páscoa, como explicamos os avanços matemáticos que permitiram construir as grandes catedrais?
6) “Toda a Medicina Foi Banida, E Doenças Eram Castigo Divino”
Mentira pura.
Sim, havia superstições médicas na Idade Média, mas isso não significa que toda a medicina foi banida.
Os monges eram os principais responsáveis por manter a medicina viva na Europa medieval.
Os hospitais na Idade Média eram administrados por ordens religiosas.
Muitos estudos médicos foram preservados graças à Igreja.
Universidades católicas desenvolveram tratados de medicina baseados em Hipócrates e Galeno.
Se a Igreja realmente tivesse “banido” a medicina, como é que existiam médicos medievais e faculdades de medicina?
E outra: a Idade Média não era mais suja que a Roma Antiga. Os romanos tinham banhos públicos, mas as cidades eram infestadas de doenças, esgoto a céu aberto e epidemias.
Higiene era um problema universal, não uma consequência do cristianismo.
fun fact: muitos procedimentos médicos medievais eram eficazes, a ideia de que “tudo era superstição” vem, essa SIM da propaganda iluminista.
7) “Pintura Foi Banida, Exceto Para Propaganda Cristã”
Varg, por acaso, já entrou em uma catedral medieval?
A arte sacra medieval é uma das maiores expressões artísticas da história.
A arquitetura e escultura das catedrais góticas são inigualáveis.
A pintura medieval influenciou diretamente o Renascimento.
Se a pintura tivesse sido banida, como teríamos os afrescos da Capela Sistina?
Aliás, as técnicas de pintura não foram “esquecidas”, elas evoluíram para novas formas de expressão artística dentro da cristandade.
Varg e Sua Aula de História de Reddit
Cara, esse malandro não estudou história nenhuma, vocês tão vendo como isso faz mal crianças? Não vão pra cadeia! E se forem como Varg foi, estudem lá dentro.
Continuando o texto de stand up dele, ele também diz que os cristãos queimaram todas as obras filosóficas pagãs, censurou e assassinou filósofos, e que só graças aos muçulmanos a Europa recuperou o conhecimento perdido.
Bixo. Eu não sei nem se preciso dizer o quão lunático é isso, mas beleza, vamos lá…
Vamos de novo, como se Varg fosse uma criancinha, ponto por ponto:
1) “Os cristãos queimaram todos os livros de filosofia”
NOVAMENTE, Sr. Boiola, se os cristãos tivessem queimado todos os textos filosóficos, como é que os escritos de Platão, Aristóteles, Cícero, Sêneca, Plotino e outros sobreviveram e foram estudados na Idade Média?
Aliás, quem preservou e copiou esses textos? Vocês já sabem por agora, né?
Os monges cristãos.
Os mosteiros medievais eram centros de preservação do conhecimento antigo.
A Ordem Beneditina, por exemplo, foi responsável por copiar e preservar incontáveis textos da antiguidade.
São Tomás de Aquino, um dos maiores filósofos cristãos, baseou boa parte de seu pensamento em Aristóteles, cujos escritos foram preservados dentro da própria cristandade.
Boécio, um pensador cristão do século VI, traduziu Platão e Aristóteles para o latim, garantindo que suas ideias fossem conhecidas na Idade Média.
Se eles queriam destruir toda a filosofia pagã, então por que ela mesma passou séculos copiando, estudando e debatendo esses textos?
2) “Os cristãos mataram todos os filósofos, como Hypatia”
Esse é outro grande exagero.
Hypatia foi morta em um contexto político, não por ser uma filósofa pagã.
Ela não foi assassinada pela Igreja, mas por uma multidão enfurecida em Alexandria, dentro de uma disputa entre cristãos e pagãos.
Seu assassinato não representou o fim da filosofia, como Varg quer fazer parecer.
Além disso, os cristãos produziram muitos filósofos na Idade Média:
Santo Agostinho (354-430), um dos maiores filósofos da história, combinou o pensamento platônico com a teologia cristã.
Santo Anselmo, no século XI, desenvolveu argumentos racionais sobre a existência de Deus.
São Tomás de Aquino, no século XIII, foi um dos maiores pensadores da tradição aristotélica.
Se eles queriam destruir a filosofia, por que ela mesma gerou tantos filósofos?
3) “Nada de valor foi criado entre a morte de Hypatia e o Renascimento”
Isso é simplesmente falso.
Durante a Idade Média, houve avanços intelectuais gigantescos:
A Escolástica, movimento filosófico medieval, desenvolveu a lógica aristotélica e teve enorme impacto na ciência posterior.
A filosofia medieval influenciou diretamente o Renascimento e o Iluminismo.
Grandes obras de engenharia, arquitetura e direito foram desenvolvidas durante a Idade Média.
O período medieval não foi uma “era de trevas”, mas sim um momento de enorme desenvolvimento cultural e intelectual.
fun fact: A Biblioteca de Alexandria já estava em declínio muito antes e sua morte não foi o fim da filosofia antiga, como alguns tentam pintar.
4) “Os muçulmanos salvaram a filosofia pagã e trouxeram o conhecimento de volta para a Europa”
Isso aqui é uma meia verdade usada de forma desonesta.
Sim, os muçulmanos preservaram e traduziram alguns textos gregos e romanos, mas a ideia de que a Europa só recuperou a filosofia antiga graças a eles é um mito.
Os textos de Platão, Aristóteles e outros nunca foram completamente esquecidos na Europa cristã. Eles foram preservados e estudados nos mosteiros.
A escolástica medieval estudou Aristóteles muito antes do Renascimento.
As universidades medievais já ensinavam filosofia antiga muito antes das traduções árabes chegarem.
Então, sim, os filósofos árabes ajudaram no processo, mas não foram os únicos responsáveis.
E mais um detalhe: muitos dos grandes filósofos árabes da época, como Avicena e Averróis, tiveram seus trabalhos censurados dentro do próprio mundo islâmico, justamente por entrarem em conflito com a ortodoxia religiosa muçulmana.
Então, a ideia de que o Islã era um paraíso da razão enquanto o cristianismo era um cemitério intelectual não faz sentido.
fun fact: a escolástica cristã absorveu bastante do trabalho de Avicena e Averróis (Tomás de Aquino, por exemplo, usa muito Averróis). Isso deixa claro que a troca cultural era mais complexa do que esse mito de que “o Islã iluminado ensinou tudo à Europa burra”.
5) “Os livros antigos foram encontrados pelos cavaleiros que derrotaram os muçulmanos”
Isso aqui é outra simplificação grosseira.
A redescoberta dos textos clássicos ocorreu por vários motivos:
✅ Os mosteiros medievais já haviam preservado muitos deles.
✅ As universidades europeias ajudaram a reviver o pensamento aristotélico.
✅ A influência bizantina foi essencial. O Império Bizantino (que era cristão) manteve muitas obras clássicas vivas.
✅ Os contatos comerciais e culturais ajudaram na troca de conhecimento.
Os cruzados trouxeram algumas obras do Oriente, mas isso não significa que a Europa estivesse completamente ignorante antes disso.
Conclusão: Varg é um Historiador boiola de Reddit
O que Varg faz aqui é pegar algumas verdades históricas, distorcê-las e encaixá-las em sua narrativa vitimista e anticristã.
A ideia dele de que a Europa foi um paraíso pagão iluminado, destruído pelos cristãos ignorantes e depois salvo pelos muçulmanos, é… bem, não vou falar. Tipo, acorda pra vida cara… isso só te faz parecer o que talvez tu seja mesmo: um doido gritando pras árvores.
✅ O cristianismo preservou e estudou a filosofia antiga.
✅ A Idade Média produziu avanços intelectuais enormes.
✅ O Renascimento não foi um “despertar pagão”, mas sim uma evolução natural do pensamento cristão.
Ele criou uma narrativa de fantasia, onde os pagãos eram guerreiros heroicos e os cristãos eram vilões maléficos que destruíram tudo de bom no mundo. Ironicamente, a história de bem e mal.
Mas a realidade é outra:
✅ O Renascimento foi patrocinado pela Igreja e não foi um "despertar pagão".
✅ A caça às bruxas não foi um plano cristão para exterminar o paganismo.
✅ O teatro não foi banido pelos cristãos, ele simplesmente mudou e continuou existindo.
Varg não é um historiador. Ele é um músico de black metal que passou anos preso e que agora vive no interior da França escrevendo textões vitimistas sobre como os pagãos foram oprimidos. Ele adora falar de brutalidade, força e sobrevivência dos mais aptos… mas não aceita que perdeu, mané. Não amola.
No fim das contas, o problema de Varg é simples: ele não aceita que perdeu.
A cristianização da Europa não foi um golpe externo, uma imposição forçada por um povo estrangeiro. Ela foi um processo interno, gradual e muitas vezes voluntário.
Os europeus abraçaram o cristianismo porque viram nele algo maior, mais forte, mais coeso.
Se Varg realmente acreditasse na ideia de “sobrevivência do mais apto”, ele teria que admitir que o cristianismo venceu porque foi mais forte.
Mas não. Em vez disso, ele chora. Ele precisa bancar a vítima.
E no final, o grande defensor da brutalidade e da força age igualzinho um estudante universitário militante: reclamando de um passado que não pode mudar e se fazendo de coitadinho.
É por isso que, apesar de concordar com algumas coisas que ele fala, não consigo levá-lo completamente a sério. Ele adota uma mentalidade de vítima, o que é muito irônico vindo de alguém que prega força, brutalidade e sobrevivência dos mais aptos. Ele idolatra um passado guerreiro e heroico, mas ao mesmo tempo chora dizendo que os pagãos foram “coitadinhos massacrados” pelos cristãos. Varg tenta pintar um quadro onde os pagãos eram todos seres iluminados, vivendo em perfeita harmonia com a natureza, até que os cristãos malvados chegaram e destruíram tudo. Isso é uma versão super simplificada e romantizada da história. Ele ignora que os próprios pagãos sempre guerrearam entre si, e que os nórdicos eram extremamente violentos com outros povos (e entre eles mesmos). O Renascimento não foi um “retorno ao paganismo” como ele afirma. Foi uma redescoberta do conhecimento clássico grego e romano, que já tinha sido preservado, em grande parte, por monges cristãos durante a Idade Média. Sem os mosteiros, muito do conhecimento da antiguidade teria se perdido. A ideia de que os cristãos destruíram a matemática, a arte e a higiene é um exagero absurdo, típico dessa narrativa de vitimização.
No final, ele tenta se passar por o rebelde pagão contra o sistema, mas acaba caindo no mesmo discurso progressista e ressentido, onde um grupo (os pagãos) é sempre a vítima inocente e o outro (os cristãos) é o grande vilão opressor. Isso é a mesma mentalidade de certos movimentos identitários modernos, só que aplicada ao paganismo.
Que patético pra um descendente dos vikings: exalta os antigos guerreiros, mas se comporta como um ativista boiola e chorão do século XXI.
Viva Cristo Rei
Bom, como vocês leram ao longo deste LONGO texto, o cara é um brincalhão, um zé ruela que, apesar de acertar em alguns pontos, no geral é ou um lunático, intelectualmente desonesto ou, no mínimo, um velho perdido num mundo de fantasia que ele mesmo criou.
E beleza, segue teu jogo, mas… não seria interessante parar de agir igual uma bicha vitimista e virar homem, não acha, brother? Um cabra véio desses, pagando de herdeiro dos vikings, pregando brutalidade e força, mas ao mesmo tempo choramingando igual um adolescente emo do Reddit? Bicho, ACORDA!
Tu mesmo vive dizendo que é descendente dos guerreiros brutais, dos conquistadores do Norte, e no fim das contas… é isso que sobrou dos grandes vikings? Bixas choronas como tu?
Será que ele acha que os ancestrais dele ficariam orgulhosos ao ver um marmanjão na internet chorando que os pagãos foram “oprimidos” pelos malvadões cristãos? Tipo, man, sua mãe provavelmente ainda vai na igreja…
Isso é viking? Isso é guerreiro?
Ou melhor, isso é europeu?
Pior que nem é só ele. A Escandinávia moderna, esse paraíso “pagão” cheio de mulheres empoderadas e feministas, tem uma das maiores taxas de homens que sentam pra mijar no mundo. Grandes taxas de estupros cometidos por imigrantes. E o Varg tá chorando no Twitter. E a invasão islâmica? Um bando de muçulmanos fanáticos tomou conta da querida Europa dele enquanto ele fica choramingando sobre o passado.
Desculpa, mas os verdadeiros descendentes dos vikings foram os normandos que lutaram nas Cruzadas, foram os guerreiros suecos protestantes que devastaram a Europa na Guerra dos Trinta Anos. Foram os católicos e protestantes que construíram civilizações fortes e dignas.
Agora… se um dos teus ancestrais visse o que tu virou, acha mesmo que ele te consideraria um grande guerreiro de Óðinn?
Ou será que ele veria só um bardinho covarde que senta pra chorar ao invés de agir…?
Agora, iai, rapaziada… vocês querem brincar de ser vítima?
Se vocês quiserem entrar no jogo da vitimização, beleza, vamos jogar.
Eu sou católico, e os cristãos foram perseguidos desde o começo.
Nosso Senhor foi crucificado numa cruz.
Seus apóstolos foram torturados e mortos.
Cristãos foram perseguidos por séculos, queimados vivos, comidos por leões nas arenas romanas, massacrados por muçulmanos, decapitados por revolucionários franceses, assassinados por comunistas na Rússia, perseguidos até hoje no Oriente Médio.
E nós choramos? Não.
Nós vencemos.
Agora, me diz quantos cristãos foram mortos e sacrificados pros deuses pagãos?
Quantas mulheres foram estupradas pelos vikings?
Quantos monges foram esfolados vivos por esses “heróis”?
Quer brincar de ser vítima? Sério mesmo…?
Então me conta quantos cristãos foram decapitados pelo ISIS?
Quantos são esfaqueados por muçulmanos hoje, na Europa?
E a diferença entre nós e você, Varg, é que nós não choramos por isso.
Porque no fim, a gente vence.
Nossa religião não é sobre se vitimizar, é sobre resistir, lutar e prevalecer.
Nosso Deus não morreu enforcado numa árvore igual o teu.
Nosso Deus foi pregado numa cruz por pagãos romanos… e ressuscitou.
Ele nos disse:
Mateus 24:9
“Então vocês serão presos, perseguidos e mortos. Por minha causa, serão odiados em todo o mundo.”
E como sempre gosto de citar o último imperador romano, o cristão Constantino XI Palaiologos (mais heroico e corajoso do que Varg Vikernes terá a chance de ser em vida) frente à possibilidade de se render aos otomanos, Constantino então enviou uma resposta ao sultão:
“Quanto a entregar a cidade a você, não cabe a mim decidir ou a qualquer outro cidadão; pois todos nós chegamos à decisão mútua de morrer por nossa própria vontade, sem qualquer consideração por nossas vidas.”
E nós, Cristãos, decidimos em comum acordo com Cristo e nossos ancestrais, ser preso, perseguido e morrer por nossa fé, sem qualquer consideração por nossas vidas.
Nós aceitamos.
Nós não seremos vítimas. Nunca.
E no fim, vocês perderão.
Aliás… vocês já perderam.
Porque nós não somos vítimas.
Nós seguimos a religião que salvou a Europa da escuridão.
E vai salvá-la novamente.
Viva Cristo Rei, Salve Maria Santíssima.
Bonus track:
E voltando ao começo, afinal de contas… qual a ligação do CRAQUE VAMPETA com Kristian ‘Varg’ Vikernes…? KKKKKKKK
Em um belo dia, o destino colocou o guerreiro pagão na mira da maior desgraça que poderia existir: a internet brasileira.
O sujeito, que já não é famoso pela inteligência como vimos aqui, resolveu meter o Bostil no meio da lista dos países que ele mais odeia (corretíssimo, mas odeia pelos motivos errados). Quando perguntaram o motivo, ele respondeu com aquele ar de superioridade: “O que NÃO há para odiar no Brasil?” e ainda disse que queria um Brasil “completamente despovoado”.
E aí, Varg cometeu seu erro fatal…
Porque bostileiro na net, vocês sabem como é.
E os bostileiros não perdoaram: começaram a atacar a página do cara com a arma mais destruidora de reputações que temos… fotos do Vampeta pelado.
Sim, senhoras e senhores. Meteram um Vampetaço no nosso guerreiro viking KKKKKKKKKKKKKKKK
E como se isso não bastasse, ainda completaram o combo com imagens do lendário Kid Bengala.
Imagina o Varg abrindo o Twitter e dando de cara com um Vampeta peladão e um Kid Bengala triunfante em sua timeline…
Desesperado, ele tentou revidar chamando os brasileiros de Untermensch (termo nazista pra definir “povos inferiores”), mas já era tarde. A guerra já tinha sido vencida. A imagem do Vampeta estava gravada pra sempre na mente do norueguês, assombrando seus sonhos pagãos. E assim, o Brasil mostrou mais uma vez seu poder: não precisamos de exércitos, não precisamos de armas nucleares. Basta uma conexão com a internet e o poder infinito do naked Vampeta.
Varg Vikernes pode ter sobrevivido à prisão, mas ele nunca vai superar essa imagem (quem já viu naked Vamp sabe do que se trata KKKKKKK), Varg vai poder dizer pros seus ancestrais em Valhöll que viu o grande vampeta pelado E sem roupa e deixar eles curiosos.
Tenho um podcast chamado Como Vejo Isso (Spotify, ou qualquer plataforma de áudio).
E tem outras coisas aqui!
Abraços!